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julho 07, 2025
Uma pesquisa divulgada na última semana indica que 67 % da população israelense defende o encerramento da ofensiva em Gaza e a conclusão de um acordo que traga os reféns de volta para casa. O índice representa a maior adesão a um cessar-fogo desde o início do conflito, em outubro de 2023.
O sentimento de urgência ganhou as ruas. Centenas de familiares de reféns e simpatizantes se reuniram diante da embaixada dos Estados Unidos em Tel Aviv nesta segunda-feira, pedindo um pacto “completo e imediato” que liberte todos os sequestrados e ponha fim à guerra.
A mobilização ocorre às vésperas do encontro entre o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e o presidente americano Donald Trump, marcado para esta semana em Washington. Netanyahu declarou que vê “espaço para um entendimento” após receber uma nova proposta dos mediadores no Catar, enquanto Trump afirma que Israel estaria disposto a aceitar uma trégua de 60 dias como passo inicial rumo à paz.
Desde outubro de 2023, os combates já deixaram mais de 57 000 palestinos mortos, segundo autoridades de saúde locais, e 1 200 israelenses morreram nos ataques do Hamas que desencadearam a crise. A continuidade do conflito provoca desgaste político interno e pressiona por uma solução que combine libertação de reféns, entrega de ajuda humanitária e garantias de segurança para ambos os lados.