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agosto 26, 2025
No Reino Unido, um esquema criminoso conseguiu desviar milhões de libras de heranças legítimas usando testamentos falsos. A fraude envolvia a criação de documentos forjados que eram apresentados como legítimos para reivindicar bens de pessoas falecidas.
Os golpistas exploraram brechas nos sistemas de registro e verificação, falsificando assinaturas e utilizando informações reais das vítimas obtidas em bancos de dados públicos. Em alguns casos, famílias só descobriram a fraude meses depois, quando tentaram acessar a herança e encontraram o patrimônio já transferido.
As autoridades britânicas afirmam que parte do sucesso do golpe se deve à confiança excessiva nos documentos apresentados e à falta de etapas adicionais de validação. O caso reacendeu o debate sobre a necessidade de modernizar o processo de registro e autenticação de testamentos, incluindo o uso de registros digitais e sistemas de verificação mais rigorosos.
Especialistas em direito sucessório alertam que, embora golpes desse tipo sejam mais comuns no exterior, países como o Brasil também podem estar vulneráveis, principalmente onde ainda não há integração nacional completa dos cartórios ou uso amplo de certificação digital para testamentos.