Os golpes virtuais por e-mail não são novidade, mas têm se tornado cada vez mais sofisticados e perigosos. Segundo especialistas em segurança digital, os criminosos têm usado táticas mais convincentes para enganar usuários e empresas, muitas vezes imitando comunicações de bancos, lojas conhecidas ou até órgãos oficiais.

Um dos grandes riscos é o chamado phishing, técnica que visa capturar dados sigilosos como senhas, números de cartão de crédito ou CPF, por meio de mensagens falsas. Em muitos casos, basta um clique no link errado para que o usuário caia em uma armadilha digital.

A CNN Brasil destacou cinco sinais de alerta que podem ajudar a identificar e-mails falsos antes que causem prejuízo:
- Endereço de e-mail suspeito: pode parecer legítimo, mas com pequenas alterações — como trocar letras por números ou usar domínios parecidos com os reais.
- Erros de português e formatação: golpes muitas vezes vêm com linguagem estranha, traduções automáticas ou erros gramaticais.
- Links encurtados ou estranhos: passe o mouse sobre o link antes de clicar. Se o endereço parecer esquisito ou encurtado (tipo bit.ly), desconfie.
- Anexos inesperados: arquivos com extensões como .exe, .zip ou .docm podem conter vírus ou malwares.
- Tom de urgência ou ameaça: e-mails que dizem “última chance”, “evite bloqueio” ou “sua conta será encerrada” querem forçar uma ação sem reflexão.

A recomendação é nunca clicar em links ou baixar arquivos de remetentes desconhecidos. Caso o e-mail pareça vir de uma instituição real, o ideal é acessar o site oficial diretamente ou entrar em contato por outro canal antes de tomar qualquer ação.

Outra dica importante é manter o antivírus atualizado e ativar a autenticação em dois fatores sempre que possível. Isso pode reduzir consideravelmente os riscos mesmo que um dado seja exposto.

Golpistas se aproveitam especialmente de momentos de instabilidade ou eventos de grande repercussão para aplicar golpes em massa. Por isso, a atenção e o ceticismo são as melhores defesas no mundo digital.